O que são os Vouchers de Propriedade Intelectual?

Os Vouchers de Propriedade Intelectual são instrumentos criados com objetivo de aumentar a competitividade das PME’s nos mercados Europeus, potenciando a inovação.

Quem se pode candidatar aos Vouchers de Propriedade Intelectual?

Os Vouchers de Propriedade Intelectual são destinado às pequenas e médias empresas de vários os setores de atividade, que queiram investir em, pelo menos, 1 de 2 serviços:

  • Serviços de pré-diagnóstico de propriedade intelectual;
  • Pedido para uma ou várias marcas, desenhos e/ou modelos.

Até onde pode ir a taxa de financiamento?

Taxa até 75%

Este cofinanciamento está limitado a €1.500 por PME, para o conjunto de serviços acima descrito. A taxa de incentivo varia conforme o tipo de serviço, sendo os seguintes:

  • Serviços de pré-diagnóstico de propriedade intelectual – 75%;
  • Pedido para uma ou várias marcas, desenhos e/ou modelos – 50%

Que tipo de despesas são elegíveis?

Ao abrigo deste programa, são elegíveis as despesas que cumpram os seguintes requisitos:

  • são incorridas pelo beneficiário;
  • são incorridas no prazo estabelecido da medida;
  • são indicadas no orçamento previsto da medida;
  • são necessárias para a implementação do projeto que está sujeito à subvenção;
  • são identificáveis, verificáveis e registados nos registos contabilísticos do beneficiário;
  • cumprem os requisitos da legislação fiscal e social aplicáveis;
  • são razoáveis, justificados e cumprem o princípio de boa gestão financeira, em particular no que diz respeito à economia e eficiência.

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O que é o StartUP Voucher?

Antes de iniciar este artigo importa ressalvar que, neste momento, estão a ser apoiados os projetos cujas candidaturas foram aprovadas no âmbito da edição StartUP Voucher 2019-2022.

É previsível que este apoio reabra candidaturas no futuro pelo que deixamos aqui esta breve apresentação sobre o mesmo.

O que é o StartUP Voucher?

O StartUP Voucher é uma das medidas da StartUP Portugal – Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, que dinamiza o desenvolvimento de projetos empresariais em fase de ideia:

  • os projetos devem ser promovidos por jovens com idade entre os 18 e os 35 anos;
  • o apoio é disponibilizado ao longo de um período de até 12 meses de preparação, do projeto empresarial.

Quem se pode candidatar ao StartUP Voucher?

Esta medida destina-se a projetos promovidos por jovens com idade entre os 18 e os 35 anos e que beneficiem:

  • as regiões NUT II – Norte, Centro e Alentejo;
  • NUT II – Lisboa.

São admitidas a realização de ações fora das zonas supramencionadas desde que beneficiem a economia dessas regiões.

Qual o apoio disponibilizado?

O StartUP Voucher contempla 5 tipos de apoio possíveis (e cumulativos):

  1. Bolsa – valor mensal de €691,70, atribuído para o desenvolvimento do projeto empresarial e por um período máximo de 12 meses. Podem ser atribuídas até um máximo de duas bolsas por projeto empresarial;
  2. Mentoria – acesso a uma rede de mentores que forneçam orientação aos promotores;
  3. Acompanhamento – acesso a apoio por parte de uma entidade acreditada;
  4. Prémio de avaliação intermédia – atribuição de prémios no valor de 1.500€, aos projetos que obtenham avaliação intercalar positiva em função do cumprimento dos objetivos de cada fase;
  5. Prémio de concretização – atribuição de um prémio no valor de 2.000€, à concretização do projeto empresarial através da criação de empresa com a constituição de sociedade comercial, desde que esta ocorra após os primeiros 6 meses de participação no programa e até 6 meses após os 12 meses de duração máxima de participação no StartUP Voucher.

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Como obter financiamento para a minha empresa?

“Como obter financiamento para a minha empresa?” é uma questão que muitos empreendedores e empresas fazem no seu dia-a-dia. As empresas necessitam de investir de forma a conseguir crescer e dar resposta aos seus clientes e, para isso, é necessário fontes de financiamento. Esse investimento nem sempre é fácil de realizar face a todas as despesas inerentes ao negócio.

Quando um empreendedor se depara com a necessidade de obter um financiamento para empresa com o objetivo de evoluir e, em parte, conseguir proporcionar melhores condições para a mesma assim como para os seus colaboradores, muitas vezes esbarra na barreira que é a falta de capital.

Para colmatar esta fragilidade das empresas existem no mercado várias opções de financiamento para empresa, de diferentes tipos, bem como para diferentes tipos de investimento.

Antes de definir os diferentes tipos de apoio que estão à disposição das empresas, iremos clarificar neste artigo os principais motivos que conduzem um empreendedor a procurar por financiamento para empresa.

Porque motivo as empresas e empreendedores procuram financiamento?

São vários os motivos para obter-se um financiamento para empresa. Destaco os seguintes:

1. Abrir um projeto novo

O início de um novo projeto acarreta diferentes, e difíceis, obstáculos.

Ter o apoio certo de forma a conseguir obter o financiamento correto para cada projeto é um dos pontos-chave para o sucesso.

Existem diversas linhas de financiamento no mercado, que permitem obter:

  1. Financiamento para diferentes montantes de investimento;
  2. Financiamento para diferentes tipos de despesas;
  3. Financiamento para diferentes projetos e empresas;
  4. Financiamento para diferentes setores de atividade.

Estas diferentes linhas são, na sua maioria, de difícil interpretação, fruto da linguagem técnica da documentação suporte, pela escassez de informação resumida, entre outros fatores. Ter este conhecimento é fundamental, e apesar de os empreendedores serem os mais capazes de desenvolver o projeto, a verdade é que o conhecimento de apoios e incentivos é, por norma, complexo e vasto demais para dominar.

Aceder ao apoio de uma consultora especializada na obtenção de financiamento é uma opção possível, visto que dessa forma garantimos que a escolha de financiamento é a mais adequada ao nosso projeto.

2. Dar resposta a clientes

Dar resposta às necessidades dos nossos clientes nem sempre é fácil, principalmente quando a origem da dificuldade é a ausência de capital.

Seja por falta de capacidade para responder a encomendas, seja por falta de dinheiro para pagar a fornecedores de matéria-prima, seja por outras razões no mercado, as empresas vão passando por estes constrangimentos.

Com a obtenção de financiamento é possível colmatar este problema e, por vezes, ir mais além do que o esperado.

3. Alavancar um negócio

Ao longo do tempo, as necessidades de crescimento das empresas vão aumentando fruto da maior procura de mercado, vontade de internacionalização, entre outras.

Nesse sentido, é normal começarem a surgir necessidades adicionais de investimento tais como obras de remodelação do espaço, aquisição de equipamentos e máquinas, investimento em marketing digital, investimento na internacionalização da empresa, investimento em consultoria de gestão, entre muitos outros.

O recurso ao financiamento permite dar respostas a estas necessidades.

Como conseguir financiamento para a minha empresa ou projeto?

Existem diversas linhas de obtenção de financiamento para diferentes projetos.

Numa fase inicial o mais importante é encontrar a linha de financiamento correta de forma a garantir que estamos a candidatar o nosso projeto à forma de apoio mais apropriada para o mesmo.

Esta procura pela melhor linha depende de 2 principais pontos:

1. Características gerais do projeto

Alguns exemplos de questões que devem ser respondidas:

  • Quem são os promotores?
  • Qual o público-alvo?
  • O mercado de atuação é nacional e/ou internacional?
  • Estamos perante produtos ou serviços?
  • Qual o grau de inovação?
  • Qual a localização do investimento?

2. Características do investimento e financiamento

Algumas das questões que devem ser respondidas:

  • Qual o montante total de investimento previsto?
  • Que tipo de despesas de investimento estão previstas?
  • Qual o montante de financiamento previsto?
  • Qual o montante que será financiado através de capitais próprios?
  • Existem garantias reais para dar?

Existem dezenas de financiamentos disponíveis no mercado, sendo estas perguntas fundamentais para assegurarmos que encontramos o melhor financiamento possível para cada caso.

Quais as diferentes formas de financiamento existentes no mercado?

O mercado disponibiliza variadíssimas formas de financiamento. Estas diferentes formas de apoio resultam em diferentes linhas de financiamento e apoios/incentivos.

De uma forma global, destaco os seguintes financiamentos para empresas e empreendedores:

  • Crédito bancário tradicional

Talvez a forma de financiamento mais conhecida no mercado.

Permite a qualquer empresa/projeto negociar com o banco as melhores condições possíveis. Apesar de ser a mais conhecida é, por norma, a última opção procurada visto que se traduz em maiores custos para a empresa. Não obstante, muitos projetos não se enquadram em nenhuma das restantes soluções, tendo que acabar por aceder a este tipo de financiamento.

  • Linha Microinvest, da CASES (comummente designada microcrédito)

O microcrédito, também conhecido como Programa Nacional de Microcrédito, SOU MAIS ou MICROINVEST, é um programa de financiamento sob gestão da CASES.

Este programa permite o acesso ao crédito através de um financiamento de pequeno montante, até ao limite de 20.000 euros, destinado a apoiar a criação e a expansão de projetos, que criem postos de trabalho sustentáveis.

Estamos perante um financiamento com várias vantagens, designadamente:

  1. Carência de amortização de 2 anos;
  2. Carência de juros de 1 ano;
  3. Juros baixos;
  4. Facilidade de acesso.

Podem ver mais sobre o microcrédito, na zona de Notícias e Destaques, em particular no artigo que publicado sobre o mesmo.

  • Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego (PAECPE)

Esta é uma linha do IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) que consiste num apoio à Criação do Próprio Emprego por Beneficiários de Prestações de Desemprego. Esta linha consiste na atribuição de apoios a projetos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego, através da antecipação das prestações de desemprego, desde que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores subsidiados.

Para além da antecipação do subsídio de desemprego para realização do investimento, pode ser acumulado este apoio com um financiamento adicional, enquadrado nas linhas Microinvest ou Invest+.

  • Turismo de Portugal

O Turismo de Portugal apresenta algumas linhas muito interessantes para projetos novos ou já existentes que queiram investir na vertente de turismo.

Estas linhas assumem, por norma, uma ótica de financiamento híbrido, isto é, parte do investimento é financiado pelo próprio Turismo de Portugal e outra parte por um banco que tenha protocolo com a linha em causa.

Em algumas linhas em concreto, tal como é exemplo a Linha de Apoio à Qualificação de Oferta ou o Programa Transformar Turismo, mediante a concretização de objetivos, existe a possibilidade de aceder a incentivo não reembolsável, vulgarmente designado como Fundo Perdido.

Saiba mais sobre a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta em Notícias e Destaques nomeadamente no artigo publicado sobre a mesma.

  • Fundos comunitários (Ex: Portugal 2030)

No momento em que elaboramos este artigo, o Quadro Comunitário do Portugal já abriu o primeiro incentivo – O Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva.

Este incentivo surge diferente daquele que foi o Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva no anterior Portugal 2020.

As principais diferenças verificam-se na taxa de juro, que deixa de poder atingir um máximo de 75%, para assumir uma taxa máxima de 40%, assim como na forma de financiamento uma vez que, este apoio, revestia uma componente híbrida e, no atual Portugal 2030, passará a ser, até à data, apenas incentivo não reembolsável, isto é, fundo perdido.

Saiba mais sobre o SI Inovação Produtiva.

  • Capital de Risco

O capital de risco é uma forma de investimento empresarial, com o objetivo de financiar empresas, apoiando o seu desenvolvimento e crescimento, com fortes reflexos na gestão. É uma das principais fontes de financiamento para jovens empresas, “start-ups”, e investimentos de risco com elevado potencial de rentabilização. Uma operação de capital de risco consiste na tomada de uma participação minoritária no capital social de uma empresa, assegurando suporte financeiro ao seu desenvolvimento.

O objetivo da Sociedade de Capital de Risco é a valorização da empresa, para que a sua participação possa, a médio/longo prazo, ser alienada por um preço compensador.

O que temos sentido, através da nossa experiência a trabalhar com várias empresas e empreendedores que procuram financiamento para os seus projetos, é que, de facto, é muito difícil, para quem não é desta área, conseguir encontrar a melhor opção possível.

Recomendamos a 100% a contratação de serviços especializados, sejam os nossos, isto é, do PME Incentivos, ou os de algum dos nossos concorrentes.

O nosso conselho é – contratem alguém que vos consiga ajudar e prestar um apoio personalizado. Caso não o faça incorrem na possibilidade de acabar por ter uma candidatura, ou até mesmo candidaturas, recusada(s) simplesmente porque o projeto não foi concebido da melhor forma possível ou, pior ainda, não foi apresentado à linha de financiamento mais apropriada para o mesmo.

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O que são os apoios à Contratação?

O que são os Apoios à Contratação?

Os apoios à contratação são uma boa forma de diminuir o investimento de uma das necessidades pela qual todas empresas passam e que é a contratação de recursos humanos.

Esta necessidade de contratação pode ser originada por diversos motivos dando lugar a determinado perfil do candidato pretendido para contratar para colmatar a necessidade.

A contratação de recursos humanos gera por parte das empresas uma procura por apoios para a contratação.

Quem disponibiliza os Apoios à Contratação?

Os mais conhecidos e procurados são disponibilizados por duas entidades, a Segurança Social e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Salientamos que estes apoios têm especificidades e, por isso, carecem de análise. Estas características são variadas e, por isso, no PME Incentivos fazemos esta análise para encontrar a melhor solução para cada realidade.

Passamos de seguida a apresentar as soluções para cada uma das entidades.

Segurança Social

Que apoios disponibiliza a Segurança Social?

Os apoios disponibilizados pela Segurança Social estão acessíveis durante todo o ano, ou seja, não existe período específico para a elaboração de candidaturas, estando estas relacionadas com a Taxa Social Única.

Estes apoios podem ter duas vertentes:

  1. Isenção total da TSU a pagar pela empresa relativa ao colaborador;
  2. Redução parcial da TSU.

O detalhe destes dois tipos de apoios é bastante extenso.

Se precisar de mais informação adicional pode consultar a mesma no nosso site do PME Incentivos ou entrar em contacto connosco.

IEFP

Que apoios disponibiliza o IEFP às empresas?

Ao nível dos apoios do IEFP, existem vários com períodos de candidatura específicos. Isto é, apenas é possível realizar candidaturas em períodos específicos durante o ano.

Atualmente podemos referir 3 apoios (existindo outros, mas sendo estes os mais procurados):

  1. Incentivo Ativar.pt;
  2. Estágios Ativar.pt;
  3. Compromisso Emprego Sustentável.

O detalhe destes 3 apoios, à semelhança dos 2 apoios da Segurança Social a que faço referência, é bastante extenso.

Se precisar de mais informação adicional pode consultar a mesma no nosso site do PME Incentivos ou entrar em contacto connosco.

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O que é o Voucher para Startups?

Antes de iniciar este artigo importa salientar que o apoio Voucher para Startups está, de momento, encerrado para análise de candidaturas.

Irá reabrir para candidaturas num futuro próximo.

O que é o Voucher para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais?

Os Vouchers para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais – são apoios financeiros para projetos de startups, nas áreas verdes e digitais no montante de 30 mil euros por beneficiário.

A criação de condições para um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável, indutor de um novo perfil de especialização e internacionalização da economia portuguesa, pressupõe o apoio eficiente ao empreendedorismo, designadamente ao nível do ecossistema.

Assim, o objetivo específico deste concurso consiste em conceder apoios a projetos simplificados para startups.

Os projetos de candidatura serão valorizados consoante a sua capacidade de incrementar o crescimento do negócio, sustentado no desenvolvimento de novos produtos ou serviços digitais que contribuam de forma positiva para a transição climática.

Quem se pode candidatar ao Voucher para Startups?

Para além dos critérios de elegibilidade dos beneficiários finais definidos no artigo 7.º da Portaria n.º 135-A/2022, são elegíveis as startups, que assumam a forma de PME, de qualquer natureza ou forma jurídica, que tenham sido criadas há menos de 10 anos.

Para além dos critérios de elegibilidade dos projetos definidos no artigo 8.º da Portaria n.º 135- A/2022, de 1 de abril os projetos deverão ser desenvolvidos por startups que tenham ou queiram desenvolver modelos de negócio, produtos ou serviços digitais, com componente verde e em setores com maior intensidade de tecnologia e conhecimento ou que valorizem a aplicação de resultados de I&D na produção de novos bens e serviços, potenciando o sucesso no mercado, em atividades inovadoras e de valor acrescentado.

Os projetos deverão identificar ações e boas práticas que incentivem a participação do sexo sub-representado.

Tipologia das operações

O apoio Voucher para Startups é direcionado para startups cujos seus projetos tenham como objetivos, enquadrados na promoção de modelos de negócio, produtos ou serviços digitais com contributo positivo para a transição climática através da elevada eficiência na utilização de recursos, que permitam a redução dos impactos da poluição, que fomentem a economia circular, que constituam novas soluções de produção energética e/ou que se caracterizem pela utilização de Dados Abertos ou de Inteligência Artificial, nomeadamente:

  1. O apoio ao arranque e crescimento – Financiamento a startups em fase de arranque;
  2. O apoio a participação em programas de ignição e aceleração – Financiamento de startups que se candidatem a programas de ignição ou de aceleração;
  3. O apoio ao desenvolvimento de projetos piloto – Financiamento destinado à demonstração de tecnologia ou modelo de negócio/serviço, desenvolvidos por startups, que permita à startup fazer uma demonstração da sua tecnologia comprovando a sua eficácia.

Quais são as despesas elegíveis?

No âmbito dos Vouchers para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais, são consideradas despesas elegíveis as seguintes:

  • Custos com recursos humanos existentes ou a contratar, destinados às atividades a desenvolver no âmbito do projeto até ao valor de 75% do total dos custos elegíveis;
  • Despesas com acreditação ou certificação tecnológica de recursos humanos;
  • Aquisição de Serviços Externos Especializados, tais como serviços de apoio à digitalização de processos de negócios, serviços de marketing, de desenvolvimento de produtos e serviços, de consultoria e de outros serviços especializados para a prossecução dos objetivos do projeto;
  • Aquisição ou aluguer operacional de equipamentos, bem como custos de licenciamento ou de subscrição de software, destinado às atividades a desenvolver no âmbito do projeto;
  • Custos com a proteção/valorização de direitos de propriedade intelectual;
  • Custos indiretos. Os custos indiretos previstos, são calculados com base em custos simplificados, assentes na aplicação da taxa fixa de 15% dos custos com recursos humanos.

Que tipo de despesas não são enquadráveis?

No âmbito dos Vouchers para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais, não são consideradas despesas elegíveis as seguintes:

  • Custos normais de funcionamento do beneficiário, não previstos no investimento contratualizado, bem como custos de manutenção e substituição, e custos relacionados com atividades de tipo periódico ou continuo;
  • Investimentos que decorram de obrigações emergentes de acordos ou contratos de concessão com o Estado ou do cumprimento de obrigações legais aplicáveis às atividades propostas;
  • Pagamentos em numerário, exceto nas situações em que se revele ser este o meio de pagamento mais frequente, em função da natureza das despesas, e desde que num quantitativo unitário inferior a 250 euros;
  • Despesas pagas no âmbito de contratos efetuados através de intermediários ou consultores, em que o montante a pagar é expresso em percentagem do montante financiado pelo PRR ou das despesas elegíveis do projeto; e. Aquisição de bens em estado de uso;
  • Imposto sobre o valor acrescentado (IVA), recuperável ou não pelo beneficiário;
  • Aquisição de veículos automóveis, aeronaves e outro material de transporte;
  • Juros e encargos financeiros;
  • Fundo de maneio;
  • Compra de imóveis, incluindo terrenos;
  • Trespasse e direitos de utilização de espaços;
  • Publicidade corrente.

Não é igualmente considerada elegível, a despesa declarada, que não seja considerada adequada, tendo em conta a sua razoabilidade, face às condições de mercado, e às evidências dos custos apresentados e descritos nos investimentos aprovados no PRR. Não serão privilegiadas aquisições de soluções ou componentes de soluções tecnológicas com origem em fornecedores específicos, devendo-se manter a “neutralidade tecnológica”.

Qual o apoio e incentivo desta linha?

O montante de financiamento a conceder corresponde a €30.000 por beneficiário.

O financiamento a conceder às candidaturas selecionadas deverá ser confirmado através da realização de despesas elegíveis de igual montante, correspondendo a uma taxa de financiamento de 100%, devendo os beneficiários respeitar as disposições legais aplicáveis à contratação pública quando esta seja necessária à prossecução dos objetivos do projeto.

O montante de financiamento será́ atribuído ao abrigo do enquadramento de “Auxílios De Minimis”, Regulamento (UE) nº 1407/2013 da Comissão, de 18 de dezembro, com o limite máximo de 200 000 € durante 3 exercícios financeiros por empresa única.

O apoio a conceder assume a natureza de financiamento não reembolsável (fundo perdido).

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O que é o PAECPE?

O que é o Programa de Apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego?

Apoios à Criação do Próprio Emprego por Beneficiários de Prestações de Desemprego – medida no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), dinamizada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que consiste na atribuição de apoios a projetos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego, através da antecipação das prestações de desemprego, desde que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores subsidiados.

Quem se pode candidatar ao PAECPE?

Beneficiários das prestações de desemprego que apresentem um projeto que origine, pelo menos, a criação do seu emprego.

Os beneficiários têm, igualmente, de preencher e assegurar as seguintes condições:

  • O promotor deve ter pelo menos 18 anos de idade à data da candidatura;
  • Os beneficiários não podem acumular o exercício da atividade para a qual foram apoiados com outra atividade normalmente remunerada, durante o período em que são obrigados a manter aquela atividade;
  • O montante das prestações de desemprego pode ser aplicado na aquisição de estabelecimento por cessão ou na aquisição de capital social de empresa preexistente que origine, pelo menos, a criação de emprego, a tempo inteiro, do promotor destinatário;
  • No projeto que inclua, no investimento a realizar, a aquisição de capital social, esta tem de decorrer de aumento de capital social, isto é, o montante das prestações de desemprego só pode financiar o aumento de capital social, não podendo financiar a aquisição de partes sociais existentes;
  • O projeto deve apresentar viabilidade económico-financeira.

Qual o montante de apoio?

O apoio financeiro PAECPE consiste no pagamento, total ou parcial, do montante global das prestações de desemprego, deduzido das importâncias eventualmente já recebidas.

Adicionalmente, existe a possibilidade de cumulação com a modalidade de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro (linhas MICROINVEST E INVEST+). Por fim, pode ainda ser solicitado apoio técnico à criação e consolidação de projetos (facultativo).

Podem ver em Notícias e Destaques, o artigo publicado sobre o Microinvest (microcrédito) na passada semana.

Quais são as despesas elegíveis?

  • Máquinas e Equipamentos: Custos de aquisição de máquinas, equipamentos, respetiva instalação e transporte.
  • Equipamentos informáticos e software: Custos de aquisição de equipamentos informáticos, incluindo o software necessário ao seu funcionamento assim como software standard ou desenvolvido especificamente para a atividade da empresa.
  • Marcas ou Coleções: Custos de conceção e registo associados à criação de novas marcas ou coleções.
  • Obras e Remodelação: Elaboração de obras e remodelação do espaço.
  • Website e Marketing Digital: Investimento em website, landing pages, gestão de redes sociais assim como aposta no marketing digital são possíveis de enquadrar nesta linha.
  • Planos e Estudos: Desde Plano de Negócios a Planos de Marketing Digital, passando por estudos de mercado, é possível enquadrar estes investimentos. Algumas destas despesas, têm limites de investimento para serem consideradas elegíveis;
  • Fundo de Maneio: Possibilidade de ter uma percentagem para fundo de maneio.

Que tipo de despesas não são enquadráveis?

  • Aquisição de Edifícios e Terrenos: A compra de edifícios e terrenos não é elegível, apesar de ser elegível a elaboração de obras num espaço.
  • Reestruturação Financeira e de Créditos: As operações que se destinem a reestruturação financeira, consolidação ou substituição de créditos e saneamentos não são elegíveis.
  • Gastos correntes: Não são elegíveis para apoio gastos correntes como Gastos com Pessoal (Ex: Salário e ajudas de custo), Fornecimentos e Serviços Externos (Ex: água, luz, renda, …) ou compra de Material e Matérias-Primas. Estas despesas podem, porém, ser pagas via “Fundo de Maneio”.

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O que é a Macro Consulting?

O que é a Macro Consulting?

A nossa Identidade

Rigor. Comprometimento. Confiança. Foco. Competência.

Estes são alguns dos adjetivos que caracterizam a nossa identidade e nos tornam únicos.

Enquanto empresa estamos focados em capacitar líderes e organizações para atingirem o seu máximo potencial.

Não acreditamos em talento ou competências inatas. Sabemos que toda e qualquer pessoa pode fazer mais e melhor. E é por esse pensamento que nos guiamos diariamente, tanto na evolução que trazemos aos nossos clientes como para nós mesmos.

Ajudamos as organizações a gerirem os seus recursos com as melhores práticas de gestão e liderança, com vista a melhorar a sua performance, inspirar os seus colaboradores e clientes e a construir um legado. E este legado vai sendo construído com uma Cultura Organizacional e Modelo de Liderança adequados à realidade das organizações e com tudo o que a seguir advém a nível estratégico, financeiro e operacional.

Esta fórmula de sucesso tem contribuído para formar a identidade da Macro Consulting, desde o primeiro dia.

Círculo Dourado de Simon Sinek – Macro Consulting

Porquê?

As estatísticas dizem-nos que 9 em cada 10 empresas falham, 50% destas falham nos primeiros 4 anos de atividade, e 82% das empresas que falham, falham devido a problemas de gestão.

Acreditamos num futuro em que os líderes, colaboradores e as respetivas organizações atingem o seu máximo potencial não apenas para não contarem para estas estatísticas mas, sobretudo, prosperarem. O nosso propósito passa por contribuir para que líderes e organizações construam um legado positivo e duradouro.

Como?

Capacitando líderes e organizações para atingirem o seu máximo potencial.

O quê?

Entregando o nosso melhor através dos serviços especializados em:

  • Cultura e Liderança;
  • Consultoria e Controlo de Gestão;
  • Corporate Finance;
  • Apoios e Incentivos Financeiros e Fiscais;

Os nossos Valores

Integridade e Honestidade

Os alicerces fundamentais de uma sociedade evoluída e pelos quais nos regemos no trabalho e nas nossas vidas.

Compromisso

Estamos totalmente focados em superar desafios para obter a satisfação dos nossos clientes, honrando a nossa palavra.

Trabalho de equipa

Valorizamos muito a troca de experiências e conhecimento entre colaboradores, clientes e parceiros como forma de melhorar as soluções.

Inovação constante

A evolução obriga à inovação. Diariamente procuramos evoluir e encontrar soluções inovadoras para os problemas dos nossos clientes.

As nossas áreas de atuação

Cultura e Liderança: Apoiamos líderes e organizações a criar, reestruturar e/ou implementar melhores culturas organizacionais e modelos de liderança que permitem maximizar a performance e resultados.

Consultoria e Controlo de Gestão: Apoiamos na gestão do seu negócio de forma transversal, com vista a garantir uma melhor performance estratégica, operacional e financeira.

Corporate Finance: Ajudamos na expansão de negócios, empresas e grupos empresariais, tanto via fusões, reestruturações e aquisições, como através de internacionalização e/ou franchising.

Apoios e Incentivos Financeiros e Fiscais: Apoio completo na obtenção de financiamento de várias fontes e em todas as fases do ciclo de vida das empresas e organizações.

PFL – Programa de Formação de Liderança: Curso de Liderança, único no mercado nacional, acreditado pelo The Institute of Leadership and Management do Reino Unido.

Tribo de Líderes: A Tribo de Líderes ® é a maior comunidade de líderes em Portugal e vem para acelerar o seu crescimento enquanto líder com conteúdo de excelência, networking e cursos certificados.

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O que é o SIFIDE II?

O Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresariais II (SIFIDE II) visa apoiar as atividades de I&D, relacionadas com a criação ou melhoria de um produto, de um processo, de um programa ou de um equipamento.

Quem se pode candidatar ao SIFIDE II?

Sujeitos passivos de IRC residentes em território português que exerçam, a título principal ou não, uma atividade de natureza agrícola, industrial, comercial e de serviços e os não residentes com estabelecimento estável nesse território, que tenham despesas com investigação e desenvolvimento (I&D)

Qual o montante de apoio?

O apoio a conceder divide-se em duas taxas:

  1. Taxa Base: sobre o montante da despesa total em I&D no ano corrente – 32,5%.
  2. Taxa Incremental: 50% do aumento da despesa face à média dos dois exercícios anteriores (máximo de € 1.500.000,00).

Que tipo de despesas são elegíveis?

São elegíveis as seguintes despesas:

  • Aquisições de ativos fixos tangíveis, à exceção de edifícios e terrenos, estado novo e diretamente afetos a I&D;
  • Despesas com pessoal, com habilitações literárias mínimas do nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, diretamente envolvido em tarefas de I&D;
  • Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de instituições de I&D;
  • Despesas de funcionamento, até ao máximo de 55% das despesas com o pessoal com habilitações literárias mínimas do nível 4 do QNQ, diretamente envolvido em tarefas de I&D, como ordenados ou salários, respeitantes ao exercício;
  • Despesas relativas à contratação de atividades de I&D junto de entidades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho conjunto dos Ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;
  • Participação em instituições de I&D e contributos para fundos de investimento, públicos ou privados, que financiem empresas dedicadas sobretudo a I&D;
  • Custos com registo e associados a patentes;
  • Despesas com a aquisição de patentes predominantemente destinadas I&D; (Só PME)
  • Auditorias a I&D;
  • Ações de demonstração de projetos de I&D.

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Casos Práticos: Empreende XXI

Antes de avançarmos para o Caso Prático de hoje, deixamos-vos o artigo “O que é o Empreende XXI?” lançado dia 23 de Fevereiro, explicativo deste apoio. Podem ler o artigo, na área de Notícias e Destaques.

Vamos agora ao foco deste artigo, isto é, perceber como se traduz na prática, a teoria.

O que precisamos de ter em conta para chegar ao montante total de apoio para o nosso projeto?

  1. Montante de Investimento Total Montante de Investimento Total de que o projeto irá necessitar para que fique concluído. Este valor inclui todas as despesas associadas ao projeto.
  2. Montante de Investimento Elegível – Montante de Investimento aceite, no âmbito do incentivo ao qual o projeto se está a candidatar. Este valor inclui todas as despesas, aceites pelo incentivo, e exclui todas as despesas que não forem elegíveis numa candidatura a esta linha de financiamento.
  3. Taxa de Financiamento – Taxa final, obtida através da análise de critérios e majorações, definidos pelo próprio incentivo. No caso deste incentivo, a taxa vai até 85%.

Qual é o montante de apoio que o meu projeto vai receber? Exemplo

Para este exemplo vamos assumir um projeto cujo investimento será de €175.000, no entanto €50.000 serão alocados à compra de um imóvel ou terreno.

A compra de imóveis ou terrenos é uma das despesas não elegíveis no âmbito de uma candidatura ao Empreende XXI. Aqui, o regulamento da medida.

  1. Montante de Investimento Total – €175.000
  2. Montante de Investimento Elegível – €125.000
  • €50.000 para Obras de Remodelação ou Adaptação.
  • €50.000 para aquisição de Equipamento.
  • €20.000 para aposta na Componente Digital.
  • €5.000 para investimento em Licenças e Software.

3. Taxa de Financiamento – Vamos assumir, para efeitos deste exemplo, um projeto que conseguiria obter a taxa máxima de 85%.

Os 85%, de taxa final, seriam aplicados ao montante de investimento elegível, isto é, neste exemplo que estamos a seguir, ao montante de €125.000:

  • Montante de Investimento Elegível – €125.000;
  • Taxa de Financiamento – 85%;
  • Montante Final de Apoio – €106.250.

De que forma se traduz o Empreende XXI?

Existem vários tipos de incentivos e, para os diferentes tipos de incentivos, os apoios revestem formas distintas.

Neste incentivo em específico, o apoio é híbrido:

  • 45% do apoio reveste a forma reembolsável, sem quaisquer juros ou encargos;
  • 40% é não reembolsável, comummente designado como fundo perdido;
  • Adicionalmente, existe ainda um apoio para a criação de postos de trabalho de 15 X IAS (Indexante dos apoios sociais).

Neste exemplo que estamos a seguir neste artigo teríamos, sem contar com os apoios para a criação de postos de trabalho, o seguinte:

  • €47.812 como apoio reembolsável. Reforço novamente que, ainda que seja um empréstimo, não apresenta quaisquer juros ou encargos;
  • €42.500 seria apoio não reembolsável.

Em conclusão, este hipotético projeto, com um investimento total de €175.000 para a empresa, iria conseguir um apoio de €106.250.

Nota: Os restantes 15% (assumindo este exemplo, reforçamos que outro projeto poderá ter outra taxa de financiamento) podem ser alocados através de capitais próprios ou recorrendo ao valor a receber, caso exista, de subsídio de desemprego.

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Casos Práticos: Microinvest (microcrédito)

Antes de avançarmos para o Caso Prático de hoje, deixamos-vos o artigo “O que é a linha Microinvest (microcrédito)?” lançado semana passada, explicativo deste apoio. Podem ler o artigo, na área de Notícias e Destaques.

Vamos agora ao foco deste artigo, isto é, perceber como se traduz na prática, a teoria.

O que precisamos de ter em conta para chegar ao montante total de apoio para o nosso projeto?

  1. Montante de Investimento Total Montante de Investimento Total de que o projeto irá necessitar para que fique concluído. Este valor inclui todas as despesas associadas ao projeto.
  2. Montante de Investimento Elegível – Montante de Investimento aceite, no âmbito do incentivo ao qual o projeto se está a candidatar. Este valor inclui todas as despesas, aceites pelo incentivo, e exclui todas as despesas que não forem elegíveis numa candidatura a esta linha de financiamento.

Qual é o montante de apoio que o meu projeto vai receber? Exemplo

Para este exemplo vamos assumir um projeto cujo investimento será de €45.000, no entanto €15.000 serão alocados à compra de stock e €10.000 serão para gastos correntes.

A compra de stock assim como os gastos correntes, não são despesas elegíveis no âmbito da linha microinvest.

  1. Montante de Investimento Total – €45.000
  2. Montante de Investimento Elegível – €20.000. Este valor é, também, o valor máximo aceite por esta linha.
  • €7.500 para Obras de Remodelação ou Adaptação.
  • €4.500 para aposta na Componente Digital.
  • €2.500 para aquisição de Maquinaria.
  • €2.500 para aquisição de Equipamento.
  • €2.000 para Plano de Negócios.
  • €1.000 para criação de uma nova Marca.

De que forma se traduz a linha Microinvest?

Existem vários tipos de incentivos e, para os diferentes tipos de incentivos, os apoios revestem formas distintas.

Neste incentivo em específico, o apoio é dado por um banco e, antes de ser necessário começar os pagamentos, existe um período de carência:

  • No primeiro ano, a carência é total, isto é, não existe amortização de capital nem de juros.
  • No segundo ano, a carência é de capital, isto é, só serão pagos juros, mensalmente.
  • A partir do terceiro ano, e até ao sétimo, e último ano, o empréstimo será amortizado, mensalmente, em termos de capital + juros.

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